Tumores da região de cabeça e
pescoço ocorrem mais freqüentemente após a quarta década de vida, apresentando maior incidência no sexo masculino que feminino.
A incidência no Brasil é de 16,25 casos para cada 100.000 habitantes.
O estadiamento das lesões
continua a ser clínico, porém atualmente podem ser adicionadas as possibilidades de estimativa da extensão da doença por exames
de imagem. A ressonância magnética (RM) parece oferecer certa vantagem sobre a tomografia computadorizada (TC) na detecção,
localização e diferenciação entre tumor primário, linfonodos e vasos sanguíneos. O PET-FDG (F-2-fluoro-2-deoxyglucose positron
emission tomography) pode ser uma alternativa, especialmente quando achados de tomografia e ressonância magnética forem
inconclusivos.
Cerca de 10% a 15% dos casos de lesões de CP podem
apresentar uma segunda neoplasia sincrônica, sendo a panendoscopia indicada, principalmente em tumores mais avançados
Os tumores iniciais são altamente
curáveis por cirurgia ou radioterapia, e a escolha do tratamento é feita com vistas a um melhor resultado cosmético e funcional.
Já para os tumores avançados qualquer uma das duas modalidades isoladas oferece baixas taxas de controle local e a combinação
das duas deve ser sempre considerada. Alguns casos avançados não são passíveis de tratamento cirúrgico, restando a radioterapia
como única opção terapêutica radical.
A técnica de IMRT permite a administração
de uma alta dose ao volume tumoral com uma baixa exposição dos tecidos normais sensiveis ao redor, maximizando o controle
da doença.
Consultório Privado
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cep 01332-000
Exemplo de campo de IMRT com area de concentração de dose